Se você pensa em aventura, paisagens de tirar o fôlego e uma cultura rica, o Nepal aparece logo na lista. Entre templos antigos, vilarejos tranquilos e o pico do Everest, esse país tem muita coisa pra oferecer. Aqui a gente vai direto ao ponto: o que visitar, quando ir, como economizar e alguns truques que ninguém costuma contar.
Comece por Katmandu, a capital que mistura o velho e o novo. O Patan Durbar Square é perfeito pra quem curte arquitetura tradicional, e o souk de Thamel tem de tudo: comida, artesanato e hostels baratos. Se a ideia é trekking, não tem como fugir do circuito do Annapurna – oito dias de trilha, vistas impecáveis e noites em lodges simples.
Para quem quer o ápice, o trekking ao Everest Base Camp é o clássico. A rota passa por villages como Namche Bazaar, onde o ar começa a ficar rarefeito, mas a hospitalidade dos sherpas compensa qualquer falta de oxigênio. Fora das trilhas, o Parque Nacional Chitwan oferece safáris de vida selvagem: rinocerontes, tigres e pancacões num cenário de selva tropical.
Primeiro, escolha a época certa. De outubro a novembro e de março a abril o clima está mais ameno e as trilhas ficam sequas. Evite o monção (junho a setembro), quando as estradas viram rios. Leve um seguro de viagem que cubra altitudes, porque emergências nas montanhas são caras.
Quanto ao dinheiro, a moeda local é o rupia nepalês. Troque um pouco antes de chegar e use caixas eletrônicos nas cidades maiores. Nos mercados menores, prefira pagamento em dinheiro. Cartões funcionam em hotéis e restaurantes turísticos, mas nem sempre nos vilarejos.
Na hora de se locomover, os ônibus locais são baratinhos mas lentos. Voos internos entre Katmandu e Pokhara (porta de entrada para os Annapurnas) economizam tempo e valem o investimento. Se quiser flexibilidade, contrate um guia local – eles falam inglês, sabem onde fica a água limpa e evitam que você se perca nos caminhos de pedra.
Alimentação é simples e saborosa. Experimente o dal bhat (arroz com lentilha) que te dá energia para o trekking. Nas ruas, o momo (pasteizinhos recheados) é um lanche barato e cheio de sabor. Evite água da torneira: compre garrafas ou use um filtro portátil.
Por fim, respeite a cultura local. Saudações como "Namaste" são bem vistas, e ao entrar em templos tire os sapatos. A maioria dos nepaleses segue o budismo ou hinduísmo, então mostre interesse e peça permissão antes de fotografar pessoas.
Com essas informações, seu plano de viagem ao Nepal fica bem mais fácil. Basta escolher a rota, preparar a mochila e se jogar nessa experiência única. Boa viagem!