Quando alguém fala em modelo internacional, a imagem que surge costuma ser a de passarelas em Nova Iorque, Milão ou Tóquio. Mas o conceito vai muito além de desfilar em grandes capitais. É sobre atuar em mercados diferentes, adaptar-se a estilos variados e transformar a criatividade em carreira sólida.
Um modelo internacional trabalha com clientes, agências e marcas que operam fora do seu país de origem. Isso pode incluir campanhas de moda, publicidade, catálogos, eventos esportivos ou até projetos de influência digital. O ponto comum é a exigência de fluência cultural: entender tendências globais, falar, no mínimo, o básico de outra língua e estar pronto para viajar a trabalho.
Primeiro passo: monte um portfólio clean, com fotos profissionais que mostrem versatilidade. Agências locais costumam ter parcerias com escritórios no exterior – procure quem tem histórico de colocar modelos em editais internacionais. Depois, invista em um comp card (cartão de apresentação) com medidas, altura, fotos e contatos.
Exigências físicas ainda são importantes, mas a indústria está abrindo espaço para diversidade. Se o seu corpo se encaixa nos critérios de alguma categoria (alta costura, moda plus size, fitness), destaque isso. Inteligência emocional, pontualidade e capacidade de seguir direções são diferenciais que as agências estrangeiras valorizam.
Prepare-se financeiramente para os custos iniciais: passaporte, vistos, seguros de saúde e deslocamento. Muitos modelos começam com trabalhos regionais antes de receber propostas de fora. Use redes sociais como Instagram ou TikTok para mostrar seu estilo de vida profissional – um bom número de seguidores pode chamar a atenção de scouts internacionais.
Quando receber uma oferta de trabalho no exterior, verifique todos os detalhes: quem paga despesas, quem cuida da documentação e qual será o contrato. Se possível, tenha um agente ou advogado especializado em direito de entretenimento para evitar armadilhas.
Algumas dicas rápidas para audições internacionais:
Erros comuns incluem aceitar trabalhos sem contrato, ignorar cláusulas de exclusividade e não cuidar da saúde mental durante rotinas intensas de viagem. Ter um plano de apoio – família, amigos ou psicólogo – ajuda a manter o foco.
No fim das contas, ser modelo internacional é um misto de talento, estratégia e coragem para sair da zona de conforto. Se você tem vontade de explorar o mundo, conectar-se com marcas globais e viver experiências únicas, comece a construir sua presença hoje mesmo. O mercado está aberto; basta dar o primeiro passo.