Drag Queen: história, estilo e influência na cultura pop

Quando você pensa em drag queen, provavelmente vem à mente um look extravagante, maquiagem impecável e muita atitude no palco. Mas essa arte tem raízes muito mais antigas e serve a propósitos que vão muito além do visual. Vamos entender de onde tudo começou, como chegou ao Brasil e por que continua sendo um movimento tão poderoso.

De onde vem a tradição drag?

A prática de se vestir como o gênero oposto aparece em várias culturas há séculos. No teatro europeu do século XVII, por exemplo, mulheres eram proibidas de atuar, então homens assumiam papéis femininos. Nos anos 1960, nos Estados Unidos, a comunidade LGBTQ+ começou a usar o drag como forma de expressão e protesto, defendendo direitos e celebrando a identidade.

Nos anos 80, o espetáculo “Paris is Burning” mostrou ao mundo a cena drag de Nova Iorque, trazendo nomes como RuPaul ao estrelato. Desde então, drag queens se tornaram ícones da cultura pop, participando de programas de TV, desfiles de moda e até de campanhas publicitárias.

Drag queen no Brasil: destaque e resistência

No nosso país, o drag ganhou força nos últimos 20 anos, principalmente em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Eventos como o Night of Queens e o Gay Pride Parade dão espaço para artistas arrasarem nos palcos, enquanto programas de TV como “Drag Race Brasil” colocam a arte em destaque nacional.

Além da diversão, as drag queens brasileiras usam sua visibilidade para falar de questões sérias: combate à homofobia, defesa dos direitos trans e apoio a causas sociais. Quando uma drag queen levanta a bandeira arco‑íris em um protesto, o impacto vai muito além da performance.

Se você quer começar a curtir o universo drag, basta seguir alguns passos simples: escolha um estilo que te inspire, pratique a maquiagem (existem tutoriais incríveis no YouTube), invista em roupas ousadas e, acima de tudo, encontre uma comunidade que te receba. Muitos artistas iniciam em festas underground e, com o tempo, conquistam espaço em casas de show maiores.

Outra dica valiosa é estudar a história das grandes drag queens que abriram caminho. Nomes como Chiquinha Gonzaga (figura histórica que inspirou performances) e Pabllo Vittar (um dos maiores ícones da música pop brasileira) mostram como a arte pode se transformar em plataforma de sucesso.

Por fim, lembre-se de que ser drag queen não é só vestir roupas extravagantes; é abraçar a liberdade de ser quem você quiser, desafiar padrões e levar alegria ao público. Seja assistindo a um show, criando conteúdo nas redes ou participando de um desfile, você está contribuindo para um movimento que celebra a diversidade.

Curtiu? Agora que você já sabe de onde vem o drag, como ele chegou ao Brasil e como pode entrar nessa festa, explore nossos artigos, descubra novas artistas e mergulhe nesse universo cheio de cor, música e coragem.