Quando Seleção Colombiana chegou ao AT&T Stadium, em Arlington, Texas, a torcida esperava um duelo equilibrado, mas o que saiu foi uma goleada histórica de 4 a 0 sobre a Seleção Mexicana. O confronto, realizado em , encerrou a fase final da turnê "MexTour", organizada pelos organizadores do futebol norte‑americano para preparar as equipes para a Copa do Mundo FIFA 2026América do Norte.
Contexto do MexTour e da preparação para a Copa do Mundo
A turnê "MexTour" começou na quarta‑feira, , com o tradicional concerto "MexTour Live" apresentado pela Gillette. O objetivo da série – que também incluiu partidas em Austin e Houston – era dar ritmo de jogo às seleções antes da fase final das eliminatórias para o Mundial de 2026.
A Seleção Mexicana entrava no duelo como campeã da Gold Cup 2025 e da Nations League, enquanto a Seleção Colombiana era finalista da Copa América 2024, trazendo um elenco descrito como "repleto de estrelas".
Detalhes do amistoso em Arlington
O gramado do AT&T Stadium – palco da Super Bowl 2015 e capaz de acomodar mais de 80 mil torcedores – vibrava com cerca de 63 mil espectadores. O custo de construção da arena, estimado em US$ 1,2 bilhão, transformou‑a na maior estrutura domada do mundo.
Os golos colombianos foram distribuídos entre quatro atacantes diferentes, mostrando a profundidade ofensiva da equipe sul‑americana. O primeiro gol chegou aos 12 minutos, seguido por mais três ainda antes do intervalo, deixando o técnico Javier Aguirre sem respostas.
Além do placar, o jogo trouxe números curiosos: o estádio fica a 11,2 milhas do Aeroporto Internacional DFW, 15,4 milhas do Dallas Love Field e 16,9 milhas do Kay Bailey Hutchison Convention Center – uma conveniência logística que agradou os clubes de viagem.
Reações e análises de treinadores e especialistas
Ao sair do vestiário, Javier Aguirre admitiu que a equipe "precisa rever a parte defensiva e a intensidade nos treinos". Em entrevista ao ESPN México, ele acrescentou que o próximo desafio contra o Equador será "uma prova muito mais dura".
Do lado colombiano, o técnico Reinaldo Rueda elogiou a execução tática: "Mostramos que nossa combinação de velocidade e precisão pode ser letal contra qualquer adversário".
O analista de futebol Juan Carlos Cárdenas, da Marca, destacou que a derrota coloca em xeque a "suposta supremacia" do México na CONCACAF e pode influenciar a escolha de jogadores para a Copa de 2026.

Impactos para as seleções e próximos desafios
Para o México, a goleada vem no mesmo dia em que a equipe sub‑20 foi eliminada da Copa do Mundo Sub‑20, aumentando a pressão sobre o elenco principal. No entanto, técnicos da base apontam que a experiência contra a Colômbia pode acelerar a promoção de jovens talentos para o cenário sênior.
Já a Colômbia vê o resultado como um reforço de moral antes das eliminatórias finais. O próximo compromisso será contra a Bolívia, onde o treinador espera confirmar a eficácia do esquema usado contra o México.
Ambas as seleções ainda têm confrontos decisivos antes de junho de 2026: o México contra Equador e o Brasil, o colombiano contra a Argentina e o Peru – partidas que, segundo especialistas, podem definir o destino das equipes nas qualifiers.
Curiosidades e dados do AT&T Stadium
- Capacidade oficial: 80.000 espectadores (pode chegar a 100.000 em eventos de pé‑no‑chão).
- Construído em 2009 com investimento de US$ 1,2 bilhão.
- Maior cúpula móvel do mundo, permitindo eventos ao ar livre ou fechados.
- Localizado a 2,5 km do centro de Arlington, próximo a importantes vias interestaduais.
Perguntas Frequentes
Como essa derrota afeta as chances do México na Copa do Mundo 2026?
A goleada expõe fragilidades defensivas que podem custar pontos nas eliminatórias. Se o técnico Javier Aguirre não ajustar a organização da linha de fundo, o México corre risco de perder posições-chave na tabela de classificação da CONCACAF.
Quais jogadores da base mexicana podem ser convocados para a seleção principal?
Apesar da eliminação, o atacante Alan Cervantes e o meio‑campo Julián Álvarez (não confundir com o argentino) se destacaram contra a Colômbia e já estão no radar para chamadas de Seleção Mexicana nas duas próximas partidas de qualificação.
Qual foi o papel do AT&T Stadium na realização do amistoso?
A estrutura moderna do estádio, com campo de alta tecnologia e capacidade para grandes públicos, garantiu um ambiente de alto nível, similar ao que será visto nas partidas da Copa do Mundo 2026, preparando jogadores para a pressão de estádios gigantes.
Quando a Colômbia jogará novamente antes da Copa?
A equipe colombiana tem um amistoso marcado contra a Bolívia para o dia e, em seguida, iniciará as eliminações da CONMEBOL em novembro.
Quais foram os principais destaques táticos do jogo?
A Colômbia utilizou uma formação 4‑3‑3 que isolou os laterais mexicanos, explorando a velocidade dos pontas. O México, por sua vez, tentou jogar de trás para frente com um 4‑5‑1 que acabou vulnerável nas bolas paradas.
Reporter Edna Santos
outubro 12, 2025 AT 20:45⚽️ A goleada da Colômbia surpreendeu até os analistas mais céticos, mostrando que velocidade e acabamento são armas letais.
O primeiro gol aos 12 minutos já mudou a dinâmica, forçando o México a buscar respostas que não veio.
Na minha visão, a pressão alta dos colombianos tirou o fôlego da defesa mexicana.
Além disso, o AT&T Stadium ofereceu um palco digno de Copa, preparando ambos os lados para as exigências de 2026.
Vale observar que a combinação 4‑3‑3 isolou bem os laterais, uma lição para Aguirre.
Glaucia Albertoni
outubro 12, 2025 AT 20:50Ah, claro, porque perder 4‑0 é exatamente o que o México precisava para “ajustar a defesa”. Que bela lição de humildade, né?
Rodolfo Nascimento
outubro 12, 2025 AT 20:55Não há nada mais patético do que ver a seleção mexicana tropeçar como esse amador em campo profissional. Primeiro, a falta de organização defensiva foi flagrante desde o apito inicial. Segundo, a escolha tática de um 4‑5‑1 mostrou-se ultrajante, pois deixou espaços gigantescos nas laterais. Terceiro, a equipe parecia mais preocupada em manter a posse de bola do que em impedir os contra‑ataques colombianos. Quarto, o técnico Aguirre parece ter perdido o rumo, incapaz de fazer substituições estratégicas a tempo. Quinto, a falta de vigor físico dos jogadores mexicanos foi evidente, especialmente nos duelos aéreos. Sexto, a pressão alta da Colômbia desmoronou qualquer tentativa de organização. Sétimo, os laterais foram sistematicamente neutralizados pelos pontas velozes colombianos. Oitavo, a falta de comunicação entre zagueiros resultou em desarmes tardios. Nono, o meio‑campo mexicano parece ter sido deixado no banco, sem nenhum plano de jogo claro. Décimo, a incapacidade de marcar gols em oportunidades criadas demonstra um problema de finalização crônica. Décimo‑primeiro, o México ainda tenta esconder sua fraqueza defensiva alegando “falta de ritmo”. Décimo‑segundo, é lamentável que talentos como Cervantes e Álvarez não tenham conseguido mudar o marcador. Décimo‑terceiro, a análise de desempenho revela uma equipe sem liderança. Décimo‑quarto, se não houver uma revisão profunda dos treinos, a seleção continuará a ser alvo de piadas. Décimo‑quinto, a única conclusão aqui é que o México está mais perdido que turista sem GPS. >:(
Raphael Mauricio
outubro 12, 2025 AT 21:00O silêncio da torcida após o apito final dizia tudo: o México sofreu um baque doloroso.
Gustavo Manzalli
outubro 12, 2025 AT 21:05É claro que a Colômbia trouxe um espetáculo digno de carnaval, enquanto o México apenas guardou a camisa suja. A estratégia 4‑3‑3 funcionou como um samba bem ensaiado, passando pela defesa mexicana como carneiro na pista. O técnico colombiano acertou na balança ao escolher jogadores que combinam velocidade e precisão. Por outro lado, o México pareceu jogar lento, como se estivesse na fila do banco. Os laterais mexicanos foram deixados de fora, como pés no chão. Essa partida deixa uma lição: quem não se adapta ao ritmo do adversário, acaba sendo apagado.
Vania Rodrigues
outubro 12, 2025 AT 21:10O México deveria considerar trocar o técnico antes da próxima partida.
Paulo Viveiros Costa
outubro 12, 2025 AT 21:15Mano, vc tem razão, mas acho q o mex tem q mudar o esquema, não dá pra ficar no 4‑5‑1 que qb nada.
yara qhtani
outubro 12, 2025 AT 21:20Concordo com a necessidade de reavaliar a formação tática, pois a rigidez do 4‑5‑1 pode limitar a criação de oportunidades de alta probabilidade de finalização, sobretudo contra equipes que empregam transições rápidas. Uma estratégia híbrida, integrando um meio‑campo mais dinâmico, poderia otimizar a manutenção da posse de bola e simultaneamente melhorar a cobertura defensiva.
Luciano Silveira
outubro 12, 2025 AT 21:25Excelente análise, pessoal! 😊 Cada ponto levantado aqui mostra como o futebol é cheio de nuances; a preparação para a Copa exige ajustes constantes; vale lembrar que o AT&T Stadium proporcionou um ambiente quase de World Cup, o que pressiona ainda mais os times; vamos ficar de olho nos próximos jogos!
Carolinne Reis
outubro 12, 2025 AT 21:30Ah, claro, porque a derrota serve de “lição de humildade”… Só que a realidade é que o México ainda tem muito a provar; não podemos mudar de estratégia só por causa de um tropeço; precisamos de jogadores que realmente entreguem em campo; #MexicosOrgulho.
Workshop Factor
outubro 12, 2025 AT 21:35Ao observar a atuação mexicana, percebemos uma série de falhas que vão além da simples falta de ritmo. A primeira delas é a incapacidade de fechar os espaços nas laterais, permitindo que os atacantes colombianos operem livremente. Em segundo lugar, a ausência de pressão imediata após a perda da bola facilita a transição adversária. Além disso, a escolha de jogadores menos experientes para posições críticas demonstra uma gestão duvidosa da comissão. A postura defensiva, por sua vez, carece de disciplina tática, o que reflete anos de formação inadequada. Notamos ainda que a preparação física não acompanha os requisitos de partidas em estádios de alta capacidade. O técnico Aguirre precisa rever seu plano de treinamento, inserindo exercícios de agilidade e resistência. Por fim, a falta de criatividade no meio‑campo impede que a equipe crie oportunidades significativas de gol. Essa combinação de fatores resulta inevitavelmente em resultados como o apresentado contra a Colômbia. É hora de uma reestruturação profunda.
Camila Medeiros
outubro 12, 2025 AT 21:40A partida evidenciou como a troca de estilos entre continentes pode enriquecer o futebol. Enquanto a Colômbia trouxe dinamismo, o México ainda busca seu próprio ritmo. Essa diversidade de abordagens é valiosa para o desenvolvimento dos jogadores. Esperamos que ambas as seleções aprendam e evoluam nas próximas etapas.
Marcus Rodriguez
outubro 12, 2025 AT 21:45Assistir ao jogo foi como ver um filme sem final feliz para os mexicanos.
Fabiana Gianella Datzer
outubro 12, 2025 AT 21:50Parabenizo a análise detalhada, Edna. 👏 A clareza nas observações sobre a tática 4‑3‑1 e o impacto do estádio contribui significativamente para o entendimento dos leitores.