Botafogo surpreende e quebra escrita contra europeus no Mundial de Clubes
Teve zebra no Mundial de Clubes da FIFA 2025: o Botafogo derrubou o gigante PSG com um placar de 1 a 0 no mítico Rose Bowl, em Los Angeles, deixando torcedor carioca em estado de graça. Quem esperava um massacre francês, encontrou um time brasileiro extremamente focado, que não só defendeu como teve coragem para atacar nos momentos certos.
O momento decisivo rolou quando Igor Jesus, atacante do Glorioso, aproveitou um vacilo da zaga parisiense e mandou para as redes. O passe veio de Savarino, que enxergou a movimentação do camisa 9 no tempo certo. Esse gol não só definiu o placar, mas também quebrou uma sequência de 13 anos sem vitória de times brasileiros sobre europeus em torneios internacionais desse calibre. O último triunfo do futebol brasileiro contra equipes do velho continente ainda estava preso na memória de 2012, com o Corinthians em cima do Chelsea.
O Botafogo não se limitou a defender; o técnico armou uma equipe compacta, sem dar espaços para as estrelas do PSG. O trio ofensivo dos franceses teve poucas chances reais. Lucas Beraldo e Vitinha até tentaram criar no meio-campo, mas encontraram uma muralha formada pela linha defensiva do Botafogo, que funcionou quase como uma parede de concreto. Destaque também para a organização nas bolas paradas, sempre levantando perigo ao adversário e conseguindo esfriar o ritmo do jogo nos momentos mais tensos.

Desempenho tático e bastidores de um feito histórico
Não faltou disciplina tática. O Botafogo apostou numa marcação cerrada, pressionou a saída de bola do PSG e, nos contra-ataques, sempre buscou acelerar o jogo. Savarino, além da assistência, comandou as principais jogadas ofensivas, enquanto Igor Jesus foi o nome do gol, aproveitando a chance criada. A solidez defensiva foi comandada pelo experiente goleiro e laterais atentos, que não permitiram infiltrações fáceis dos adversários.
A partida foi transmitida pela Jovem Pan Esportes, com narração vibrante de José Manoel de Barros e comentários certeiros de Raí Monteiro, que acompanham o Mundial de perto. Sobre arbitragem, Sperber apitou a partida com pulso firme, mas os detalhes sobre cartões e eventuais ausências foram discretos nos informes oficiais, sem nenhum grande episódio disciplinar que tirasse o foco do futebol em campo.
Dos nomes confirmados, Lucas Beraldo e Vitinha protagonizaram as mais intensas disputas no meio, mas o coletivo botafoguense se destacou muito mais pela aplicação tática do que por lances individuais brilhantes. A vitória, além do resultado em si, mostrou que times sul-americanos ainda sabem como surpreender mesmo quando enfrentam elencos recheados de astros e orçamentos milionários. O Botafogo sai desse duelo não só com a vaga adiante, mas com respeito renovado e a moral lá em cima.