Bahia assume liderança do Grupo F com vitória suada sobre o Atlético Nacional na Libertadores

Bahia assume liderança do Grupo F com vitória suada sobre o Atlético Nacional na Libertadores

Bahia supera pressão e vence Atlético Nacional com golaço de Willian José

Quem esperava mais uma noite tranquila na Arena Fonte Nova no duelo entre Bahia e Atlético Nacional se surpreendeu. O jogo, disputado no dia 24 de abril de 2025, foi tenso do início ao fim, com o Bahia buscando se impor diante do adversário colombiano em uma fase de grupos conhecida como 'grupo da morte' da Libertadores.

Desde o apito inicial, o técnico Rogério Ceni mostrou confiança mantendo a base titular. O Bahia controlava a posse, girando a bola e procurando espaços, principalmente pelo lado esquerdo. Torcedores vibravam a cada investida, mas o gol teimava em não sair: Jean Lucas quase marcou logo no começo e Pulga, em boa chance, mandou pra fora. O time colombiano apostava nos contra-ataques velozes, tentando surpreender nas falhas do Bahia, mas esbarrava na muralha formada por Ramos Mingo e pelo seguro goleiro Marcos Felipe.

O primeiro tempo terminou sem gols, mas a torcida não desanimou: gritava, incentivava e dava a energia que o Bahia precisava. No intervalo, era claro que algo precisava mudar pra furar a retranca colombiana.

Mudanças certeiras e estrela de Willian José

Mudanças certeiras e estrela de Willian José

Nada como mexer bem pra mudar o destino do jogo. Ceni sacou Lucho e Cauly para as entradas de Willian José e Ademir. E aí veio a diferença. O ritmo aumentou, a pressão também. Everton Ribeiro foi o maestro: em troca rápida de passes envolvendo Caio Alexandre, Ademir e o próprio Everton, surgiu o lance crucial. Caio Alexandre invadiu pela direita e achou Willian José, preciso, pra conferir e balançar as redes aos 26 minutos da segunda etapa.

O gol incendiou a Fonte Nova e deu ao Bahia o que precisava: tranquilidade pra controlar a partida e segurar o ímpeto do Atlético Nacional, que tentou o empate até o último lance. O sistema defensivo baiano não deu brechas; Marcos Felipe se agigantou em bolas aéreas e Ramos Mingo afastou tudo que podia.

Com o resultado, o Bahia foi a sete pontos, ultrapassando o Internacional e assumindo a liderança do Grupo F. Para o Atlético Nacional, que parou nos três pontos, restaram frustração e mais perguntas do que respostas para o restante da competição.

Esse Bahia mostrou que tem elenco, tática e, acima de tudo, leitura de jogo para brigar pesado na Libertadores. A liderança não veio por acaso: é fruto de um time que sabe sofrer, mexer no momento certo e resolver, mesmo com pressão. Quem acompanha o tricolor, agora sonha com vôos ainda mais altos no torneio continental.